ENTRAR NO TEMPLO SHAOLIN

COMO SER ADMITIDO DICÍPULO NO    TEMPLO SHAOLIN
Segundo inúmeras lendas e relatos antigos, os novos discípulos eram admitidos no templo no início da primavera, que coincidia com o tempo das grandes chuvas . Nesses dias os pais que desejavam que seus filhos se tornassem monges os levavam ao pátio frontal às escadarias do templo e lá os deixavam sozinhos aguardando que os monges os convidassem a entrar.
Os monges de Shaolin não abriam logo as portas do mosteiro (às vezes demoravam alguns dias) e as crianças eram obrigadas a suportar ao relento o sol e as chuvas torrenciais que costumavam cair nesse período. Muitas das crianças eram conduzidas de voltar por seus próprios pais que não suportavam vê-las sofrer. Embora não abrissem as portas os monges observavam o comportamento das crianças e iam selecionando aquelas que consideravam suficientemente disciplinadas para suportar as árduas exigências do templo de Shaolin.

Quando as portas se abriam os monges mandavam de volta para casa as crianças que consideravam que não suportariam seus ensinamentos. As demais crianças eram admitidas no primeiro pátio interno e conduzidas a uma grande mesa onde já estava sentado um velho monge (geralmente o patriarca do templo).
Quando se sentavam à mesa eram observados seus comportamentos, se pediam comida (podiam estar a três dias sem comer) eram servidas e depois mandadas para suas casas, pois era considerado indecoroso pedir comida ao invés de aguardar o momento de serem servidas. Se corriam para a mesa avidamente, ou apressadamente demais também eram dispensadas.
Às que passavam por esse teste era dado uma tigela sem fundo, uma grande bolacha seca achatada (do tamanho do fundo da tigela) e era servido o chá. O procedimento correto era forrar o fundo da tigela com a bolacha para que pudesse ser servido o chá sobre ela. As crianças que não o faziam eram dispensadas sumariamente, pois não eram consideradas suficientemente inteligentes para aprender os ensinamentos de Shaolin. Se a criança agisse corretamente colocando a bolacha no fundo da tigela mas começasse a tomar o chá antes do monge idoso que estava sentado à mesa, era mandada de volta para casa, pois o respeito aos idosos era de grande importância na cultura chinesa.
Logo em seguida a essa fase lhe era entregue uma vassoura e lhe ordenava que varresse um determinado pátio, mal tivesse terminado de varrer surgia algum monge com os pés enlameados e sujava todo o lugar que havia sido varrido. Assim que o monge porcalhão desaparecia do pátio surgia então o monge que lhe havia ordenado que varresse o lugar e o interpelava mais ou menos assim:
Eu não mandei que você varresse esta sala? Olhe só que imundície! Você é um vagabundo que não obedece as ordens que recebeu! Se o garoto resmungasse que já tinha varrido ou que depois que tinha varrido tinha vindo um monge e sujado

tudo outra vez, era mandado embora pois não tinha suficiente dedicação ao trabalho para permanecer no templo Shaolin. O garoto deveria abaixar a cabeça e continuar a varrer sem proferir nenhuma palavra. Este teste da vassoura era repetido diversas vezes como prova da humildade, da paciência e da perseverança do aluno.
Depois que superava os testes iniciais o aluno era submetido a todo tipo de provação, como o teste da limpeza que incluíam lavar as latrinas, retirar a poeira dos imensos arabescos e baixos-relevos que existiam por quase todas as paredes do templo , lavar escadarias e corredores imensos, etc ...
Durante esse período inteiro o aluno passava por periódicas humilhações por parte dos estudantes mais avançados, todas elas com a intenção de testar-lhe a fibra moral e a paciência. Dormia-se poucas horas cada noite e trabalhava-se arduamente. 

 Quando começava a espelhar uma certa frustração ou cansaço, um monge se aproximava dele e lhe indagava há quanto tempo estava no templo. Geralmente o aluno respondia que estava lá há muito tempo; em parte porque não lhes era 
dado acesso a nenhum calendário que lhes permitisse saber há quanto tempo lá estava; em parte porque estava desejoso de iniciar a prática do Kung-Fu que só era permitida a alunos mais avançados. Mas se a resposta fosse essa, o aluno era deixado entregue a seus afazeres por mais alguns meses. A resposta certa seria: Há bem pouco tempo estou aqui (Mesmo que já fizesse alguns anos que lá estivesse).
Depois desse abandono inicial passava alguns meses e ele era convidado a praticar o Kung-Fu de Shaolin, nas primeiras aulas ele era o saco de pancada dos mais velhos praticantes e

as surras eram duríssimas. As práticas ritualísticas e o período de meditação eram ampliados, as refeições eram nas mesas dos refeitórios do templo, era transferido para os dormitórios superiores junto dos alunos mais velhos.
Além dos testes de habilidade física e marcial havia os testes de habilidade artística, geralmente caligrafia e composição poética. Havia também os testes de doutrina budista e de medicina tradicional, os monges eram excelentes acupuntores e massagistas. O trabalho na lavoura também era obrigatório e todo monge tinha que fazer seu estágio na cozinha aprendendo auto-suficiência na arte culinária. Ele deveria ter noções de sobrevivência em condições inóspitas, na selva , no gelo e em terrenos desconhecidos, devendo ser capaz de 

 localizar ervas medicamentosas, preparar infusões curativas, colocar no lugar ossos quebrados, preparar remédios, etc...
O templo de Shaolin era, antes de tudo , uma escola de filosofia e religião e as pessoas que nele ingressavam o faziam

 com o objetivo de alcançar a realização espiritual. Aos monges que se dedicavam exclusivamente aos estudos doutrinários e às práticas espirituais era facultada a saída do templo desde que em missões administrativas ou de caridade ao povo.
Mas aos monges que haviam escolhido o caminho da Arte Marcial somente era permitida sua saída se distinguissem de maneira incomum na arte de lutar. Se fosse capaz de vencer os instrutores dos cinco estilos principais de Shaolin poderia requerer a prova do corredor da morte (Os cento e oito bonecos de madeira que eram acionados pelo peso de quem se atrevesse a penetrá-los). Se o monge que os enfrentasse conseguisse sobreviver ao corredor, deveria levantar uma Urna Incandescente para poder sair pela única porta do recinto.
Nas laterais da Urna havia em alto-relevo as figuras dos Cinco Animais de Shaolin que simbolizavam os principais estilos de Kung-Fu do Templo. Quem quer que tivesse superado os 108 homens de madeira do corredor da morte teria que levantar a urna para poder sair.

A porta permanecia aberta por uns poucos momentos, e se o monge desmaiasse no processo ou não se atirasse para fora com certa rapidez, arriscava-se a perder todos seus esforços.
Hoje em dia é muito fácil só pagamos a mensalidade para aprendermos o Kung-Fu de Shaolin, e mesmo assim tem alunos que se enchem de razão quando o professor chama-lhes a atenção, não bastando isso vão embora da academia falando mal de seu professor, tudo isso pela falta de educação que se traz de casa culpa da educação ocidental e do capitalismo, se você lhes da uma vassoura se ofendem, se 

manda limpar os aposentos da academia parece que caiu um pedaço deles e muito mais eu tenho visto nestes 20 anos de Kung-Fu, a primeira coisa que o aluno diz é (Eu estou pagando para aprender o Kung-Fu e não para ser faxineiro da academia). Estes são os Shaolin da atualidade cheios de razão e falta de educação. É mais fácil trocar de academia do que tentar aprender a ser mais humilde e perseverante ou seja um ser humano melhor na sociedade em que você vive.

História do Incenso

                 A História do Incenso
A origem do incenso é tão antiga quanto a história da humanidade. Os antigos, ao fazerem as suas fogueiras perceberam que a fumaça subia ao céu e como acreditavam que os deuses também moravam no céu , pensaram que seria um bom modo de agradar os deuses.
E com a intenção de agradar a esses deuses, começaram a queimar em suas cerimonias, ervas aromáticas, madeiras, o que tivese um odor agradável, e dessa forma provavelmente foi feito o primeiro incenso.
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, a princípio, exalado por resinas queimadas no incenso

São usados por diversas classes sociais e culturais, independente de quaisquer religão etc. Pois os incensos são exclusivo para aromatização de ambiente sem restrição de usos,além do que devem ser acesos para energizar e transmutar as energias aonde se encontram, funcionam como purificadores e condutores de vibrações, sejam das pessoas ou dos locais.
Ao acender um incenso, uma coluna de fumaça estabelece uma ligação entre os mundos físico e espiritual, por isso, mesmo que o objetivo seja apenas perfumar o ambiente, devemos, através da bênção, neutralizar a ação nociva de qualquer inteligência que tenha a intenção de "pegar uma carona" nesta conexão.

O uso desta resina perfumada não era exclusivo do culto religioso. 
O incenso não era queimado somente nos templos, mas também nas casas; as incensações exalavam perfume e, ao mesmo tempo, tinham um fim higiênico. 
O incenso foi sempre considerado como algo muito precioso. Era utilizado em todas as cerimônias e funções propiciatórias, porém, era sobretudo queimado diante de imagens divinas nos ritos religiosos de muitos povos e, ao se sublimarem as concepções religiosas, as espirais de incenso, em quase todos os cultos, converteram-se em símbolo da oração do homem que sobe até Deus.
No culto aos mortos, a fumaça que subia para o alto, era considerada como uma forma de atingir o além e, ao mesmo tempo servia para afastar o odor proveniente da decomposição, uma necessidade premente nos países de clima mais quente.
O incenso era também utilizado como expressão de honra para os imperadores, o rei e as pessoas notáveis.
Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.  
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza. 
Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.
A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas.
Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.
Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos.
O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão e foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
O incenso sacro egípcio, chamado "khyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.
Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas).
Era um costume enraizado na vida diária do povo. O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. 
A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais. O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.
No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscrição de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva.
Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs".
Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos. Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV.
Daí então, sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular.
Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
O uso do incenso na India é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.
São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses.
O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da India.

                 LIMPEZA DE AMBIENTES


Como Fazer?

Segure o incenso com a mão esquerda, e percorra cada canto dos cômodos de sua casa. Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível. Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos. Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido. Senão puder acender um, todos os dias, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.


Outros formas


Ele é um acessório comum às cerimonias mágicas, para neutralizar as energias negativas, por exemplo, ou usado nos métodos de encantamentos. As letras do nome da pessoa para qual é feito o encantamento indicam qual o perfume necessário. Os materiais mais usados são: olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro, aloés (babosa), entre outros.